Coordenador Diocesano das Comunidades Eclesiais

Eu não conseguiria imaginar a Igreja sem o trabalho dos leigos e leigas, pessoas que dedicam parte do seu tempo no trabalho, na missão de pregar e testemunhar o Evangelho de forma que atinja o mais profundo do coração daqueles que ainda titubeiam na fé e no amor a Jesus Cristo.
A nossa missão nasce do sacerdócio, profético e real de Cristo e pelo Batismo somos chamados a dar este testemunho nas diversas pastorais, junto ao povo de Deus. Somos convidados a sermos profetas, ajudando a construir uma sociedade que cultive o diálogo, a fraternidade, a paz. Somos também convidados a buscar a santidade pela Oração, reflexão da Palavra, a Eucaristia e o nosso agir.
Muitas vezes a dificuldade está no clericalismo, o fanatismo, o saudosismo ou, até mesmo, um apego exagerado à tradição, que imobilizam a Igreja local deixando sem ação ou imobilizando a ação do leigo.
O Reino de Deus é uma realidade que precisa ser anunciada de forma ampla e sem amarras, derivada muitas vezes dos pecados capitais.
Parabenizo a todos pelo trabalho de amor na Igreja e termino com um pensamento do Papa Francisco: “Quando não há profecia no Povo de Deus, o vazio que fica é ocupado pelo clericalismo”.