
Acusado de subversivo, candidato ao Nobel da Paz, tachado de ‘Bispo Vermelho’ pelos militares e amado pelos fiéis. Em mais de 60 anos de vida missionária, foram muitas as denominações atribuídas ao religioso que se tornou símbolo da luta contra a pobreza no Brasil. Dom Helder morreu em 1999, aos 90 anos.
Para os católicos que tiveram o privilégio de conviver com o bispo, é grande a expectativa em torno da abertura do processo de beatificação. Do Rio de Janeiro, onde ele atuou como bispo auxiliar nos anos 1960, poderá sair o primeiro milagre. Acometida por uma grave depressão, Helena Araújo, 65 anos, recebeu das mãos do religioso um terço que ela guarda até hoje.
“Foi uma lembrança da mãe dele, quando entrou para o seminário. Me senti curada. Para mim, ele sempre foi santo”, reconhece a moradora de Botafogo, que já prometeu em testamento devolver a relíquia para o instituto, em Pernambuco, onde está o acervo pessoal de Câmara.
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