sábado, 11 de abril de 2015

2º Domingo da Páscoa

Evangelho Jo 20, 19-31
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“A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 
(Jo 20, 21)
Nas narrativas da manifestação do Senhor Ressuscitado junto a seus discípulos, Ele os confortou 
com a sua paz, como também os confirmou na missão. Teriam a força do Espírito Santo e autoridade para perdoar os pecados. Ainda houve dúvidas, como especificamente na narrativa do evangelho de hoje que mostrou a postura de Tomé: queria ver o Senhor, colocar o dedo nas mãos e no lado ferido do Senhor, para acreditar. Ao ter esta experiência, não vacila mais. Ali estava o seu Senhor, e o seu Deus.
Foi a partir da manifestação de Jesus Ressuscitado a seus discípulos e da vinda do Espírito Santo sobre eles, que em Jerusalém se constituiu a primeira comunidade cristã. A primeira leitura do domingo, que traz a narração dos Atos dos Apóstolos, no capitulo 4, 32-35, descreve a experiência vivida entre os primeiros cristãos: a multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Tudo entre eles era posto em comum e ninguém passava necessidade.
Esta é também a proposta para nós nos dias de hoje. Somos a comunidade daqueles que acreditam na presença de Jesus Cristo. Somos a Igreja de Jesus Cristo. Pertencer à Igreja de Jesus Cristo é um grande privilégio que recebemos através do nosso Batismo. São muitas as oportunidades em que sentimos de modo muito claro a manifestação do Senhor Ressuscitado entre nós. Ele nos confirma em nossas missões e nos vários ministérios que exercemos na Igreja. Sabemos que a autoridade será sempre d’Ele. É Ele que fala e age através dos Ministros Ordenados, como também suscita nos cristãos leigos os vários serviços para a vida de nossa Igreja. É esta também a proposta da CNBB, quando nos fala da necessidade de vivermos a vida em comunidade, para que o nosso testemunho de união e de comunhão seja eficaz para o mundo de hoje.

Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano