domingo, 20 de julho de 2014

16º Domingo do Tempo Comum

Dom_Clio_-_Pscoa
Dia 20 de julho

Evangelho (Mt 13, 24-43).
“No tempo da colheita arrancai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro” (Mt 13, 30).
As leituras do domingo nos ensinam que Deus é paciente, mas ao mesmo tempo querem nos mostrar que o mal e ação do inimigo – o demônio – estão muito mais perto de nós do que imaginamos. A Deus cabem a paciência e a misericórdia, a nós a perseverança e fidelidade nos propósitos assumidos. O Reino de Deus é para todos: bons e maus, santos e pecadores. Aos maus e pecadores é proposta a conversão e mudança de vida.  Mas Jesus nos ensina que haverá um momento final de colheita, em que o bom trigo será recolhido no celeiro do Pai, e o joio, que também fora semeado pelo inimigo, será jogado fora e queimado. Os que permanecerem fiéis receberão a recompensa.
A Igreja, corpo de Cristo, tem por missão encarnar entre os homens a paciência de Jesus. Seu papel é revelar no mundo a verdadeira face do amor. Para isso, temos os meios: os frutos da participação nos Sacramentos, principalmente a Eucaristia e a Penitência. Também todo o processo de evangelização que se faz através da catequese, das atividades das Pastorais e Movimentos, ajudam-nos no crescimento da fé e em nosso testemunho de vida. Ser como uma pequena semente de mostarda ou como o fermento na massa é a missão do cristão.
Na prática de nossa vivência cristã é bom termos autocrítica e discernimento, para nos avaliarmos cada dia, perguntando que semente tenho sido, ou se minha conduta tem sido capaz de mudar ambientes onde vivemos e de transformar pessoas de nosso relacionamento. Não podemos ter medo de conviver com o diferente, mas sim ter a coragem de apontar o caminho do bem. E também será necessário ter paciência com aqueles que erram, porque a graça de Deus atua junto a pessoas que, em um dia, quem sabe, possam se abrir ao conhecimento do caminho para Deus.

D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano.