
José Antônio Migliavacca, nome que recebeu no batismo, nasceu em Trigolo, diocese de Cremona, em 13 de junho de 1849. Seus pais viviam com o pouco ganho de um pequeno restaurante caseiro que tinham. Eram cristãos fervorosos e transmitiram aos filhos o dom da fé e da coerência de vida.
Arsênio era um jovem alegre e gostava de rezar no Santuário de Nossa Senhora das Graças. Ele ajudava no serviço litúrgico, reunia os jovens para a reflexão da palavra de Deus ou sobre a vida de algum santo. Aos treze anos, entrou para o seminário diocesano de Cremona. Ao término do curso de teologia foi ordenado sacerdote, em 21 de março de 1874. Com verdadeiro espírito sacerdotal, prestou seu serviço pastoral, sobre o qual o Bispo local, que o ordenou sacerdote, Dom Bonomelli, escreveu: “Padre Arsênio era um jovem ótimo e queria nomeá-lo pároco, mas ele pediu para entrar para a Companhia de Jesus”, onde foi acolhido em 14 de dezembro de 1875. Em 25 de abril de 1892, em Turim, assumiu a direção espiritual do novo Instituto de Maria Consoladora, formado por um grupo de religiosas. Aos quarenta e dois anos, toma a sua direção e escreve sua Regra e Constituições. Mas, mais uma vez, a vontade de Deus manifestou-se através de uma ruptura dolorosa. De sacerdote diocesano tornou-se Jesuíta e, agora, Capuchinho, recebendo o nome de Arsênio de Trigolo. Com a idade de cinquenta e três anos, em 21 de junho de 1902, Padre Arsênio inicia um novo estilo de vida: entra a fazer parte dos Frades Menores Capuchinhos. Já idoso, Frei Arsênio fez os votos temporários e foi enviado a Bergamo como diretor espiritual dos jovens estudantes capuchinhos. Ali, transcorreu seus últimos sete anos de vida e de ministério pastoral assistindo a Terceira Ordem. Em 1909, foi acometido por aneurisma cardíaco, vindo a falecer no dia 10 de dezembro.
Fonte- http://br.radiovaticana.va