domingo, 5 de julho de 2015

XIV Domingo do Tempo Comum

Evangelho Mc 6, 1-6
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“Jesus lhes dizia: Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”
(Mc 6, 4)
Jesus Cristo em sua missão teve a consciência de ser o Profeta enviado pelo Pai. Suas palavras foram sinceras, objetivas e diretas, denunciando os desvios de atitudes daqueles que em primeiro lugar deveriam colocar em prática os ensinamentos da Lei, os Escribas e os Fariseus. Por incomodar e criticar os erros, foi rejeitado principalmente em sua própria cidade de Nazaré. Não o aceitaram como o Messias prometido, pois viam nele apenas o filho do carpinteiro e de Maria.
Também os profetas do Antigo Testamento foram perseguidos, porque diziam aquilo que era um incômodo para as pessoas. Toda a história de Israel foi semeada de incredulidade, de rejeição, de nostalgias e de volta para os ídolos, de confiança nos deuses dos povos vizinhos. Por isso o anúncio do Reino de Deus e a denúncia de tudo o que era o desvio do caminho para o Senhor, era um apelo muito forte que se manifestava em todas as ações de Jesus Cristo. Por isto foi rejeitado em sua própria cidade. 
O Profetismo é um dos fundamentos de nossa missão de seguidores de Jesus Cristo. Está inerente em nossa vocação cristã. A Igreja não pode nunca perder esta dimensão, principalmente em nossos dias. A Palavra deste Evangelho nos leva a rever nossas ações: temos tido a coragem de sermos profetas nos contextos em que vivemos?
D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano