domingo, 15 de março de 2015

4º Domingo da Quaresma

Evangelho Jo 3,14-21
Dom_Celio_99
“Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele”
(Jo 3,17)
Na passagem do Evangelho deste domingo, vimos que Jesus é procurado por um mestre da Lei chamado Nicodemos. Ele percebia que os ensinamentos e as ações de Jesus estavam indicando ser Ele de fato o Messias esperado. Nicodemos procura Jesus à noite, para não ser visto pelos outros doutores da Lei. E ali, na descrição do evangelista São João tem um ensinamento profundo sobre a pessoa de Jesus e sua missão. Entende que Jesus deveria dar a vida por todos em sua morte na cruz.
Durante todo o período da Quaresma nossos olhos estão sempre fixos na cruz do Senhor Jesus. A cruz, sinal de morte e destinada aos criminosos, em Jesus torna-se irradiação da misericórdia do Pai. Era assim que o Pai planejara realizar a redenção da humanidade. Do alto da cruz brilha a esperança para aqueles que aguardavam esta manifestação do amor infinito de Deus.
A vida cristã será sempre um convite ao seguimento de Jesus Cristo. Quem quiser ser o discípulo fiel deverá tomar a cruz e fazer o mesmo que Ele fez. Não é possível identificar-se com Jesus Cristo somente nos momentos mais fáceis de nossas vidas. Correríamos o risco de cair na mediocridade. O processo de santificação passa pela dor e sofrimento.
Orientados pelo texto de inspiração da CF, “Fraternidade – Igreja e Sociedade”, observemos se em nossas Comunidades há ações concretas partindo da Igreja, para ajudar os irmãos menos favorecidos. Nossa ação social na Pastoral da Saúde, na Pastoral da Criança, na Pastoral da Pessoa Idosa, na Pastoral Carcerária e em tantas outras atividades, deve nos levar à motivações mais profundas: fazer o bem como Jesus o fez. Servir aos outros como Ele mesmo fez. Comprometer-se com alguma atividade ligada a estas pastorais, leva-nos a responder pelos objetivos da Campanha da Fraternidade deste ano.
Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano