“Estava em casa, meio à toa,
o telefone tocou e a notícia não era nada boa.
Nosso padre querido, Meigo e até preferido,
Partiu em silêncio.
O céu, hoje, está mais feliz.
Partiu bem do jeito que quis”.

Presidida pelo Bispo Diocesano de São João del-Rei, Dom Frei Célio de Oliveira Goulart, e concelebrada por diversos padres da Diocese, a Celebração da Missa de “corpo presente” emocionou a todos. Com mensagens e homenagens, as pessoas recordavam de cenas vividas junto com padre. “Ele foi um dos responsáveis por me encaminhar para o seminário. Ele era grande por isso: apoiar e encaminhar os jovens para o caminho de Deus. Levei muitos xingos, mas, com ele, vivi grandes momentos”, destacou, emocionado, Padre Neidir, que foi coroinha do sacerdote.

Padre Dirceu, vigário geral da Diocese, não poupou elogios ao padre de pequena estatura: “Ele era pequeno em tamanho físico, mas grande como Padre. Pode-se dizer que ele foi um dos responsáveis pelo clero da Diocese”.
“Um santinho”, assim Carmem Rodrigues descreve o irmão. Segundo ela, o carinho vindo pelo irmão era tão grande que o chamava de pai: “Nossa relação era muito boa. Sempre fomos unidos. Ele era um papaizinho para mim (SIC)”. Se para familiares ele era a figura paterna, para amigos, ele era exemplo. Felisberto de Resende estudou com ele no seminário, e cercado de emoções, recordou a infância. “O padre Jair é um exemplo, me lembro, quando menino, que ele era chamado no seminário de ‘santinho’. Sempre foi uma pessoa boa e um grande exemplo para os cristãos”, e acrescentou: ”hoje o céu está alegre”.
Após a missa, os fiéis seguiram, em procissão, para o Cemitério Municipal da Cidade, onde, após a benção do túmulo, o sacerdote foi sepultado.
Seja na alegria por ter vivido com ele, ou na tristeza, pela dor da partida. Sem dúvidas, Padre Jair de Castro deixará grandes saudades.
Fonte- http://www.diocesedesaojoaodelrei.com.br/