Evangelho Jo 2, 1-11.
“Maria disse: fazei o que Ele vos disser”
(Jo 2, 5)
Com nossa Igreja no Brasil celebramos nossa Padroeira: a Imaculada Conceição Aparecida. Em nossa Diocese celebramos a Virgem Maria, com o título de Nossa Senhora do Pilar, Padroeira de nossa Igreja Particular. A Palavra de Deus destaca Maria como aquela que intercede ao seu Filho Jesus pelas nossas necessidades, como também a exalta por sua participação no processo de nossa Redenção. Maria é apresentada como aquela que ouviu de maneira exemplar a Palavra de Deus, como a serva do Senhor que diz “sim” à sua palavra, como a cheia de graça que de si mesma nada é, mas que é tudo por bondade de Deus. Assim ela é para nós cristãos um modelo de vida.
O significado e a importância da devoção mariana residem em sua capacidade de estabelecer relação com Deus. A piedade mariana é válida quando está orientada para Cristo. Por isso o primeiro motivo para falar de Maria é a sua relação com Cristo, que se torna normativa e vinculante para todos os cristãos. A salvação para nós consiste na comunhão com o Deus trino, comunhão que acontece através do encontro existencial com Jesus Cristo. Por isso, a salvação é sempre a salvação em Cristo; ela tem lugar quando alguém procura se inserir em Jesus Cristo. Assim, Maria, a mãe de Jesus é referência para nós, por ter estado unida a Ele de maneira espiritual, religioso e existencial.
No seguimento a Jesus Cristo somos chamados a estar muito próximos de Maria. Isto se dá pelo amor e admiração para com ela, mas também procurando fazer em atitudes concretas o que ela fez. Em nossas comunidades as oportunidades são as mais diversas para demonstrarmos nosso amor à Virgem Maria: movimentos marianos; devoções marianas, como romarias e os já tão bem estabelecidos Terços dos Homens ou das Mulheres.
D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano
