domingo, 26 de julho de 2015

XVII Domingo do Tempo Comum

Evangelho Jo 6, 1-15
“Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes”
(Jo 6, 11)
Comer é uma função essencial na vida humana que quase todas as religiões fazem desta ação um símbolo e o acompanham com um rito litúrgico. O povo de Israel com Moisés fizera a experiência da ceia de despedida da escravidão do Egito para a libertação. Apressadamente comem o cordeiro pascal. Na primeira leitura deste domingo, na passagem do livro dos Reis, dá-se a experiência da bondade de Deus para com seu povo, quando vinte pães de cevada foram suficientes para sustentar mais de cem pessoas.
Jesus alimenta a multidão com cinco pães de cevada e dois peixes e ainda sobraram doze cestos de pedaços. Começa a se concretizar o projeto messiânico, porque o Messias deveria vir para saciar os famintos. Jesus providencia o pão que alimenta a fome do povo, mas depois mostrará qual é o verdadeiro pão. Ele acenará para o Pão descido do céu, isto é, Ele mesmo que ficará sempre presente para seus seguidores na Eucaristia.
Na última ceia realizada com seus apóstolos por ocasião da Páscoa Judaica, Jesus Cristo instituirá a Eucaristia, onde o pão se tornará seu próprio Corpo e o vinho, seu próprio Sangue derramado na cruz. É a presença real e inequívoca de Jesus para todos que se abrem a essa verdade da fé.
Na experiência de nossa participação na Eucaristia, cabe-nos compartilhar com todos os nossos conhecimentos e nossa fé sobre a pessoa de Jesus Cristo, como também nosso empenho para que todas as pessoas  possam ter acesso aos bens fundamentais para sua sobrevivência: alimento, moradia, educação, trabalho, assistência à saúde.
D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano.