Ao se aproximar o aniversário de 301 anos da cidade de São João del Rei, postaremos em nosso blog paroquial ilustres figuras sanjoanenses que marcaram a história. E para começar esta série contaremos um pouco sobre a Senhora Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira.
Nascimento
Foram seus pais o Dr. José da Silveira e Sousa e D. Maria Josefa Bueno da Cunha. Para alguns estudiosos, era descendente de uma das famílias paulistas mais ilustres: a de Amador Bueno, o aclamado. Nasceu em 1759 em São João del Rei/MG.
Casamento
Era casada com o Inconfidente Alvarenga Peixoto. Na realidade, Alvarenga Peixoto e Bárbara Heliodora viveram juntos por algum tempo, e só se casaram, por portaria do Bispo de Mariana, em 22 de dezembro de 1781, quando Maria Ifigênia, filha do casal, já contava três anos de idade. Desta união ainda nasceram mais três filhos: José Eleutério, João Damasceno (Que mais tarde seria chamado de João Evangelista) e Tristão Antônio. Em virtude de seu casamento com Alvarenga, e sua instantânea participação no movimento Inconfidente, Bárbara ganhou o título de "Heroína da Inconfidência Mineira". Perdeu Maria Ifigênia, sua filha mais velha, quando esta ainda estava com seus 13 anos, e sofrera uma violenta queda de cavalo que causara sua morte3 , em virtude da viagem de volta de Campanha da Princesa para São Gonçalo do Sapucaí. Para Aureliano Leite em "A Vida Heróica de Barbara Heliodora", "ela foi a estrela do norte que soube guiar a vida do marido, foi ela que lhe acalentou o seu sonho da inconfidência do Brasil … quando ele, em certo instante, quis fraquejar, foi Barbara que o fez reaprumar-se na aventura patriótica. Disso e do mais que ela sofreu com alta dignidade, fez com que a posteridade lhe desse o tratamento de Heroína da Inconfidência" .
Falecimento
Bárbara viveu seus últimos anos na cidade sul-mineira de São Gonçalo do Sapucaí, onde mantinha propriedades com atuação na mineração e agricultura, comandadas em sociedade com seu compadre João Rodrigues de Macedo.
Residencia de Bárbara em São Gonçalo do Sapucaí |
A certidão de óbito informa que Bárbara faleceu de tísica (tuberculose), e recebeu todos os sacramentos. Em meados da década de 1920 seus ossos foram trasladados para o cemitério local e ali enterrados em vala comum, sendo que o paradeiro de seus restos mortais até hoje é considerado incerto.
Fonte- http://pt.wikipedia.org/