sexta-feira, 17 de junho de 2016

Dia 17 de junho - Memória de São Manoel

São Manoel viveu por volta de de 340 a 362; nasceu na cidade de Ctesiphonte, na Pérsia, hoje Irã, então governada por Sapor II, terrível inimigo dos cristãos. Seu pai era o Arqui-mago e sacerdote dos ídolos, mas permitia que sua mulher, cristã, educasse os filhos no cristianismo. Manoel foi enviado a Constantinopla, junto com seus irmãos Ismael e Sabel, para assinar um Tratado de Paz entre sua pátria, a Pérsia e o Império Romano. Baltano, que governava Constantinopla, enviou-os à Roma para tratar diretamente com o Imperador Juliano. O Imperador Juliano recebeu Manoel e seus irmãos com honras de Estado em seu palácio, tentando seduzí-los à suas crenças por meio do luxo, mas diante da recusa dos embaixadores cristãos a prestar culto ao Sol e a outros deuses pagãos, ordenou que lhes fosse imposta a pena a que eram condenados os cristãos: o martírio. Sendo Manoel o primogênito, foi atravessado com com um cravo de ferro em cada ombro e outro atravessou-lhe de ouvido a ouvido. Seguiu-se à morte dos santos um forte tremor de terra que soterrou seus corpos antes que fossem reduzidos a cinzas, como queria Juliano. Methaphraste escreve, em 17 de junho, a vida de São Manoel e, em sua obra, conta como como se propagaram os inúmeros milagres atribuídos a ele. Todo o oriente toma conhecimento da vida gloriosa de São Manoel, o Padroeiro dos diplomatas. E pela ressonância, em toda a Europa, especialmente em Portugal, onde seu nome é hoje o mais adotado pelos portugueses. 
Fonte- http://www.comfilhosdesiao.com.br/

terça-feira, 14 de junho de 2016

Dia 14 de junho - Memória de Nhá Chica

Ainda pequena Francisca de Paula de Jesus, que nasceu em Santo Antônio do Rio das Mortes, distrito de São João del-Rei (MG), chegou em Baependi (MG). Veio acompanhada por sua mãe e por seu irmão, Teotônio. Dentre os poucos pertences, trouxeram uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Em 1818, com apenas 10 anos de idade, a mãe de Nhá Chica faleceu deixando aos cuidados de Deus e da Virgem Maria as duas crianças, Francisca de Paula de Jesus, com 10 anos e seu irmão, com então 12 anos. Órfãos de mãe, sozinhos no mundo, Francisca de Paula e Teotônio, cresceram sob os cuidados e a proteção de Nossa Senhora, que pouco a pouco foi conquistando o coração de Nhá Chica. Esta, a chamava carinhosamente de "Minha Sinhá" que quer dizer: "Minha Senhora", e nada fazia sem primeiro consultá-la. Nhá Chica soube administrar muito bem e fazer prosperar a herança espiritual que recebera da mãe. Nunca se casou. Rejeitou com liberdade todas as propostas de casamento que lhes apareceram. Foi toda do Senhor. Se dava bem com os pobres, ricos e com os mais necessitados. Atendia a todos os que a procuravam, sem discriminar ninguém e, para todos tinha uma palavra de conforto, um conselho ou uma promessa de oração. Ainda muito jovem, era procurada para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para pessoas que lidavam com negócio. Muitos, não tomavam decisões sem primeiro consultá-la, e para tantas pessoas, ela era considerada uma "santa", todavia em resposta para quem quis saber quem ela, realmente, era, respondeu com tranquilidade: "... É porque eu rezo com fé".  A todos, atendia com a mesma paciência e dedicação, mas nas sextas feiras, não atendia a ninguém. Era o dia em que lavava as próprias roupas e se dedicava mais à oração e à penitência. Isso porque sexta-feira é o dia que se recorda a Paixão e a Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo para a salvação de todos nós. Às Três horas da tarde, intensificava suas orações e mantinha uma particular veneração à Virgem da Conceição, com a qual tratava familiarmente como a uma amiga. Nhá Chica morreu no dia 14 de junho de 1895, estando com 87 anos de idade, mas foi sepultada somente no dia 18, no interior da Capela por ela construída. As pessoas que ali estiveram sentiram exalar-se de seu corpo um misterioso perfume de rosas durante os quatro dias de seu velório. Tal perfume foi novamente sentido no dia 18 de junho de 1998, 103 anos depois, por Autoridades Eclesiásticas e por membros do Tribunal Eclesiástico pela Causa de Beatificação de Nhá Chica e, também, pelos pedreiros, por ocasião da exumação do seu corpo. Os restos Mortais da Venerável se encontram hoje no mesmo lugar, no interior do Santuário Nossa Senhora da Conceição em Baependi, protegidos por uma Urna de acrílico colocada no interior de uma outra de granito, onde são venerados pelos fiéis.
Fonte- http://www.nhachica.org.br/

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Dia 13 de junho - Memória de Santo Antônio de Pádua

Conheceu a família dos Franciscanos, encantou-se pelo testemunho dos mártires em Marrocos, e levou uma vida itinerante na santa pobreza. Neste dia, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, no ano de 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo. Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças. Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do “Pobre de Assis”, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.
Fonte- http://santo.cancaonova.com/