quinta-feira, 18 de junho de 2015

Rainha do Brasil chega a nossa paróquia

Na manhã desta quinta feira, 18 de junho, os paroquianos do Bom Jesus se reuniram em frente a Matriz para acolher a Rainha e Padroeira do Brasil. As 7h30 na Paróquia Santuário de São João Bosco foi celebrada a Santa Missa e em seguida a Mãe Aparecida tomou algumas ruas em carreata em direção e pelo bairro. Ao chegar na praça, a imagem peregrina foi colocada na Igreja Matriz para a visitação dos fiéis, onde permanecerá por toda a tarde, as 19h será celebrada a Santa Missa e será realizada uma pequena rasoura.

Texto- Emanuel Souza
Fotos- Rodrigo Cipriano, Ana Paula e Marcelo Melo

quarta-feira, 17 de junho de 2015

“A todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”(12ª promessa)

Há uma sabedoria divina escondida nas devoções que brotaram da Bíblia e se expressam na piedade popular. Haveriam tantas opções de se reverenciar a Nosso Senhor Jesus Cristo; mas a Divina Providência resolveu privilegiar o aspecto do ‘Coração’ de Cristo. Ele foi traspassado pela lança no Calvário; aberto e jorrando sangue e água, representa a própria vida da Igreja através dos sacramentos do Batismo e da Eucaristia. Mas o fato de se tratar do ‘coração’ também nos remete à ideia da vida. Não há vida sem um coração que bombeie sangue para todo o corpo. Um coração pulsando vida mantém uma pessoa em plena atividade. O Coração de Jesus não é uma realidade apenas espiritual; não se trata de uma ‘imagem figurada’ ou mesmo de uma ‘metáfora’ apenas. Coração é Coração! Do Coração de Jesus podemos lucrar a vida no sentido pleno da palavra. Não apenas a vida espiritual. Quando nossa fé nos estimula a perseverar na santidade, até nosso corpo, nossa saúde física e mental se refaz! Mente sadia num corpo sadio. Alma sadia num corpo sadio! O Coração de Jesus oferece uma dimensão da espiritualidade que pode e deve reverberar na qualidade de vida para todos nós. Quem aprendeu a mansidão e humildade do Coração de Cristo, tem mais chance de livrar-se de um infarto ou de um esgotamento nervoso; do stress do cotidiano e dos riscos para o sono, digestão e inclinação para disfunções cardíacas de rotina. O manso e o humilde consegue viver melhor porque experimentam a liberdade interior que nos leva a uma qualidade de vida digna. Se você conseguir chegar a esse patamar, já estará na estrada certa para a santidade! Toda vez que separamos nossa espiritualidade da nossa humanidade, estamos cometendo o grave erro de separar a fé da vida. Contemplando o Coração de Jesus aprendemos as virtudes que nos levam à santidade. Só o santo consegue viver a vida verdadeira, aquela a que Jesus se referiu quando afirmou: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância!”. (Jo 10,10) Aprendei de mim, que sou manso e humilde de Coração! (Mt 11,28)
Pe. Delton Filho

Dia 17 de junho - Dia de São Manoel


São Manoel viveu por volta de de 340 a 362; nasceu na cidade de Ctesiphonte, na Pérsia, hoje Irã, então governada por Sapor II, terrível inimigo dos cristãos. Seu pai era o Arqui-mago e sacerdote dos ídolos, mas permitia que sua mulher, cristã, educasse os filhos no cristianismo. Manoel foi enviado a Constantinopla, junto com seus irmãos Ismael e Sabel, para assinar um Tratado de Paz entre sua pátria, a Pérsia e o Império Romano. Baltano, que governava Constantinopla, enviou-os à Roma para tratar diretamente com o Imperador Juliano. O Imperador Juliano recebeu Manoel e seus irmãos com honras de Estado em seu palácio, tentando seduzí-los à suas crenças por meio do luxo, mas diante da recusa dos embaixadores cristãos a prestar culto ao Sol e a outros deuses pagãos, ordenou que lhes fosse imposta a pena a que eram condenados os cristãos: o martírio. Sendo Manoel o primogênito, foi atravessado com com um cravo de ferro em cada ombro e outro atravessou-lhe de ouvido a ouvido. Seguiu-se à morte dos santos um forte tremor de terra que soterrou seus corpos antes que fossem reduzidos a cinzas, como queria Juliano. Methaphraste escreve, em 17 de junho, a vida de São Manoel e, em sua obra, conta como se propagaram os inúmeros milagres atribuídos ao nosso padroeiro. Todo o oriente toma conhecimento da vida gloriosa de São Manoel, o Padroeiro dos diplomatas. E pela ressonância, em toda a Europa, especialmente em Portugal, onde seu nome é hoje o mais adotado pelos portugueses. 
Fonte- http://www.comfilhosdesiao.com.br/

terça-feira, 16 de junho de 2015

“As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no meu Coração”(11ª promessa)

Como é bom caminhar junto ao Coração Sagrado de Jesus. Como é bom conhecer esta devoção secular. Estamos na penúltima promessa e o Coração Fiel de Jesus quer a ‘todo custo’ nos garantir o CÉU! Mergulhe, medite sobre a primeira parte desta promessa: ‘As pessoas que propagarem’, pois ela te chama à missão. ‘A Igreja é por essência missionária’ (DECRETO AD GENTES SOBRE A ATIVIDADE MISSIONÁRIA  DA IGREJA, Paulo VI). Os devotos do Sagrado Coração precisam ser missionários.‘Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura’ (Marcos 16,15). O Papa Francisco tem nos convidado a sermos uma igreja em saída, ou seja missionária. Na Evangelii Gaudium o santo padre pede“ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos.” Quem ama quer falar do amado. Quem ama o Sagrado Coração de Jesus e ama a Igreja que Ele mesmo fundou quer que todo mundo conheça este Coração que tanto amou e ama o mundo. Confie, acredite no que Jesus diz na outra parte desta promessa: ‘Terão seus nomes escritos indelevelmente no meu Coração’. É bonito perceber que há fundamentação bíblica para esta revelação particular da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Jesus promete no evangelho, “Portanto, quem der testemunho de mim diante dos homens, também eu darei testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus” (Mateus 10,32) a palavra testemunhar neste contexto é o mesmo que ‘propagar’ o nome de Jesus, anunciar o nome de Jesus, ensinar as virtudes do Coração de Jesus descritas por Ele mesmo em (Mateus 28, 29), ‘Por que sou manso e humilde de Coração’. Em outro momento Jesus disse:  “Vendo a multidão, ficou tomado de compaixão, porque estava enfraquecida e abatida como ovelhas sem pastor” (Mateus 9,36). É impossível se ter compaixão de alguém que não ocupa lugar especial em seu coração. Se Jesus teve compaixão deste povo, a tem de mim, de você, que outrora andávamos errantes como ovelhas sem pastor é porque nosso nome está ‘escrito’ indelevelmente no Coração Fiel de Dele.
Rondiney Arantes
Missionário Consagrado da Comunidade Coração Fiel

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Fiéis celebram o Sacratíssimo Coração de Jesus Cristo

Neste domingo, 14 de junho, foi o Dia Maior das Solenidades do Sagrado Coração de Jesus. As solenidades em louvor ao Sagrado Coração de Jesus já vinham acontecendo desde a quinta feira, 11, com as celebrações das Santas Missas e o exercício do tríduo as 19horas. No domingo as 7h30, as 9horas e as 18horas foram celebradas Santas Missas. Após a Santa Missa das 18horas o andor levando a imagem do Sagrado Coração de Jesus tomou as ruas do bairro seguida por diversos fiéis, na chegada, houve queima de fogos e o Ato de Desagravo feito pelo Terço dos Homens.











Texto e fotos- Emanuel Souza

Povoado da Trindade saúda o padroeiro neste domingo

Na tarde do dia de ontem, 14 de junho, os paroquianos do Povoado da Trindade e os visitantes saudaram a Santíssima Trindade com uma belíssima festa, que se iniciou as 13horas com a celebração da Santa Missa, celebrada pelo pároco Padre Ilton. E as 16horas os devotos realizaram uma rasoura com demonstração de amor e fé a Deus Pai, que nos criou, a Deus Filho, que nos salvou e ao Deus Espírito Santo que muito nos amou.





Texto- Emanuel Souza
Fotos- Acessoria de Comunicação do Vereador Fábio

“Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”(10ª promessa)

Nesta promessa quero meditar sobre o sacerdócio. Uma figura milenar e impactante. No dia da ordenação sacerdotal os diáconos foram ungidos e consagrados pelo Espírito Santo para uma tríplice missão: O serviço do sacerdócio de Jesus Cristo; ele é o Profeta de Deus (Palavra de Deus), o Sacerdote do Altíssimo (santificador) e o Pastor e guia da humanidade. No exercício do múnus profético os sacerdotes são ‘apaixonados’ pela Palavra de Deus, servindo a Cristo, ‘Palavra da salvação’, verdade de Deus para a vida do mundo”. A pregação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e a necessidade de que esta pregação alcance a todos é o ‘coração’ do ministro ordenado. Hoje, em pleno século 21 encontramos sacerdotes ousados e animados pelo Espírito Santo que pregam com amor e fervor. Estes padres, conquistam, reconquistam corações para Cristo e sua Igreja. É verdade que muitos padres, com sua pregação, conseguem chegar aos corações, eu sou testemunha disso.
Se o sacerdote já faz isso como parte da sua missão o que a promessa do Sagrado Coração de Jesus quer dizer? Simples! Seja qual for o sacerdote que depois de muitas orações e pregações ainda percebe uma ‘dureza’ no coração de alguém, o Sagrado Coração quer ser auxilio neste momento. Os sacerdotes que praticarem esta devoção, além de todos os outros ‘meios’ já usados para que o evangelho penetre o coração humano, também, pode contar, pode confiar, que o Sagrado Coração de Jesus, o sumo e eterno sacerdote vai ungi-lo e auxiliar neste ‘desafio’ de favorecer um encontro pessoal com Jesus. Antes de concluir esta reflexão quero lhe fazer uma pergunta: Esta promessa é só para os padres? Não. Está promessa é também para você, o Sagrado Coração de Jesus quer ‘capacitar’, ‘ungir’ a todos para que favoreça com simplicidade e ousadia um encontro pessoal com Jesus, em especial que este ‘encontro’ aconteça com aqueles que possuem um coração endurecido.

Rondiney Arantes
Missionário Consagrado da Comunidade Coração Fiel

domingo, 14 de junho de 2015

Palavras do pároco - XI Domingo do Tempo Comum

Evangelho (Marcos 4,26-34)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Semente é de Deus a palavra, Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou (Lc 8,11).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
4 26 Disse Jesus: “O Reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra.
27 Dorme, levanta-se, de noite e de dia, e a semente brota e cresce, sem ele o perceber.
28 Pois a terra por si mesma produz, primeiro a planta, depois a espiga e, por último, o grão abundante na espiga.
29 Quando o fruto amadurece, ele mete-lhe a foice, porque é chegada a colheita.
30 Dizia ele: A quem compararemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o representaremos?
31 É como o grão de mostarda que, quando é semeado, é a menor de todas as sementes.
32 Mas, depois de semeado, cresce, torna-se maior que todas as hortaliças e estende de tal modo os seus ramos, que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra”.
33 Era por meio de numerosas parábolas desse gênero que ele lhes anunciava a palavra, conforme eram capazes de compreender.
34 E não lhes falava, a não ser em parábolas; a sós, porém, explicava tudo a seus discípulos.
Palavra da Salvação.


Comentário ao Evangelho

O REINO EM PARÁBOLAS
Os ensinamentos de Jesus eram transmitidos de forma adaptada à compreensão de seus ouvintes. Ele falava por meio de parábolas, partindo de elementos da vida cotidiana. A simplicidade das parábolas escondia uma riqueza de conteúdo, acessível somente a quem estava sintonizado com Jesus. Caso contrário, corria-se o risco de ficar na materialidade das palavras.
O ambiente agrícola da Galiléia oferecia ao Mestre inúmeras possibilidades de montar suas parábolas. A experiência de semeadura e colheita serviu para mostrar como o Reino tem seu ritmo próprio de desenvolver-se, independente da preocupação humana. A sementinha colocada na terra segue seu ciclo natural, até produzir a espiga, sem deixar-se influenciar pela fadiga do agricultor. A palavra do Reino, uma vez plantada no coração humano, desenvolve-se e frutifica, de maneira misteriosa, pouco contando a insistência do pregador. Esse deve ser capaz de confiar e esperar. Os frutos, a seu tempo, virão.
O fato de uma minúscula sementinha de mostarda dar origem a uma árvore considerável serviu para ilustrar o destino do Reino. Embora suas origens sejam extremamente simples, está destinado a crescer e abarcar o mundo. A pequenez é uma etapa necessária. Pretender que o Reino seja grandioso, desde o início, significa atropelar sua dinâmica. O discípulo conhece-lhe, de antemão, o destino.


Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tuas parábolas.

XI Domingo do Tempo Comum

Evangelho Mc 4, 26-34
1940016_596326320468483_3543493554518856390_n
“O reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. Ela vai germinando e crescendo, mas não se sabe como isso acontece”
(Mc 4, 26-27)
Jesus ensinava em parábolas. Falava com palavras simples e através de comparações, para que as pessoas pudessem entender. A parábola apresentava uma linguagem figurada e logo seus ouvintes tiravam suas conclusões. Nesta passagem Jesus diz da força divina que faz crescer as boas intenções e as lutas necessárias para que o Reino de Deus se torne uma realidade. Sementes podem ser de fato nossas ações, mas é Deus quem cuida do que foi plantado.
Esta linguagem de Jesus certamente não foi de imediato bem assimilada pelo povo de Israel, que aguardava um Reino triunfalista, capaz de superar os povos inimigos e vingar pelos muitos vexames sofridos. O Projeto do Reino de Deus, instaurado por Jesus Cristo, passaria pela dor, sofrimento e morte de Cruz do seu Rei. MDiocesanoas a semente caída no chão haveria de morrer e produzir frutos. O que parecia insignificante – grão de mostarda – tornar-se-ia grande árvore!
Os trabalhos pastorais em nossas paróquias ou comunidades podem parecer pouca coisa, mas é o que podemos e devemos fazer e com amor e dedicação. A perseverança e fidelidade são necessárias na prática cristã. Os resultados nem sempre serão visíveis. Deus é quem fará crescer e frutificar o que estivermos realizando pelo bem do Reino de Deus. Neste Ano da Paz em nossa Igreja no Brasil somos chamados a semear sementes da paz a partir de nossas comunidades, de nossas famílias, na sociedade onde vivemos.

D. Célio de Oliveira Goulart - Bispo 

“A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”(9ª promessa)

A palavra venerar significa: dedicar reverente respeito e deferência a, ter grande consideração. Um filho venera seu pai.
A palavra adoração é definida pelo Catecismo da Igreja Católica como: Adorar a Deus é reconhecer, com respeito e submissão absoluta, o ‘nada da criatura’, que só por Deus existe.
Certa vez foi me dirigida à palavra de um protestante me acusando de idólatra por causa das imagens que temos na Igreja Católica pelo mundo todo. Eu disse, que o que Deus proíbe verdadeiramente é a idolatria. Seja ao dinheiro, ao corpo, ao poder, é isso que Deus abomina. Perguntei ao rapaz, se você olha para imagem/estátua de um saldado na praça de uma cidade, o que vem a sua mente? Ele disse: bravura, guerra, batalha, heroísmo. Imediatamente concordei com ele. Eu fiz outra pergunta: Você já foi à praia de Ipanema no Rio de Janeiro? Ele afirmou que sim balançando a cabeça. Perguntei: O que você pensou ao ver a estátua de Tom Jobim na praia de Ipanema? Ele sorriu e respondeu: No Brasil, bossa nova, arte. Começou a cantar ‘Olha que coisa mais linda mais cheia de graça’. Sorrimos juntos e ele me olhou assustado. Sem perder tempo eu disse: É isso! Quando eu vejo a imagem, estampas em  camisetas, foto do Sagrado Coração de Jesus eu não os adoro, vem a minha mente e ao meu coração; amor, salvação, amor, ressurreição, amor, libertação, amor. Vem… ‘Ninguém te ama como eu, olhe pra cruz foi por te,  porque te amo’. O silêncio foi a resposta.
Qual o sentido das imagens, do Sagrado Coração de Jesus em nossos lares, comércios, igrejas e praças? É uma lembrança. A palavra sacramento significa isso: sagrado momento, sagrada memória, sagrada lembrança. Os sacramentos nos lembram que somos sagrados. Hoje mais que nunca precisamos  que nossas casas tenham objetos e gestos que nos lembrem que somos feitos para o céu. Hoje mais que nunca é urgente a entronização do Sagrado Coração em todos os lares, católicos ou não. Ao entronizar o Sagrado Coração de Jesus no lar supõe não só ter a sua imagem, mas receber o Coração Fiel de Jesus dentro do nosso coração infiel. Ao receber a imagem do Sagrado Coração de Jesus em sua casa. Ao receber Jesus em sua casa. Ele mesmo quer abençoá-la. ‘Abençoarei as casas em que se achar exposta e for venerada a Imagem do Meu Coração’. Ele mesmo quer repetir o que disse a Zaqueu: ‘Hoje veio a salvação a esta casa’ (Lucas 19, 9).
Rondiney Arantes
Missionário Consagrado da Comunidade Coração Fiel

Dia 14 de junho - Dia da Beata Nhá Chica


Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica, é a primeira bem-aventurada negra do Brasil. Leiga, ela não pertencia a nenhuma ordem religiosa. Analfabeta, não lia a Bíblia, mas aplicava no dia a dia o amor ao próximo e a caridade, o que a fez ser conhecida como "Mãe dos Pobres". Nhá Chica nasceu em São João Del Rei (MG) mas viveu a maior parte da sua vida em Baependi (MG), onde morreu no dia 14 de junho de 1895. Desde então, os relatos de cura por intercessão de Nhá Chica são vários. 
O milagre
O processo de beatificação começou em 1993, mas foi em 1995 que o processo ganhou um capítulo decisivo. Em julho daquele ano, a professora Ana Lúcia Leite descobriu que tinha um problema congênito no coração. Na véspera de fazer uma cirurgia, ela sentiu uma forte febre e exames posteriores revelaram que o problema havia desaparecido. Ana Lúcia havia rezado a Nhá Chica e considera que foi curada por intermédio dela.

Venerável
Em 1998, o provável milagre foi enviado ao Vaticano. Em janeiro de 2011, o Papa Bento XVI aprovou as virtudes heróicas da religiosa e designou o título de Venerável a Nhá Chica. Em outubro do mesmo ano, a comissão médica da Congregação das Causas dos Santos do Vaticano aprovou o milagre atribuído a Nhá Chica, concordando que a cura não tem explicação científica. A comissão de cardeais do Vaticano atestou o milagre em junho de 2012 e no mesmo mês, o Papa Bento XVI assinou o decreto de beatificação de Nhá Chica.

Beatificação
Em 30 de abril de 2004, os bispos brasileiros reunidos na 42ª Assembleia Geral de Bispos do Brasil (CNBB) assinaram um documento pedindo pela beatificação de Nhá Chica. O documento que reuniu 204 assinaturas de Bispos de 25 estados brasileiros foi encaminhado pela Diocese de Campanha ao então Papa João Paulo II. No dia 8 de junho de 2010, no Vaticano, deram parecer favorável às Virtudes da Serva de Deus Nhá Chica, e no dia 14 de janeiro de 2011, Papa Bento XVI aprovou as suas Virtudes Heróicas: castidade, obediência, fé, pobreza, esperança, caridade, fortaleza, prudência, temperança, justiça e humildade.
Em 14 de outubro de 2011 o Milagre foi reconhecido. A comissão médica da Congregação das Causas dos Santos analisou o milagre ocorrido por intercessão da Venerável Nhá Chica em favor da senhora Ana Lúcia. Todos os 07 médicos deram voto favorável: a cura não tem explicação científica. O Estudo do Milagre pela comissão de Cardeais da Santa Sé aconteceu em 05 de junho de 2012. O Papa Bento XVI promulgou o Decreto da Beatificação de Nhá Chica, sendo que a cerimônia oficial aconteceu no dia 04 de maio de 2013, em Baependi. 
Fonte- http://diocesedecolatina.org.br/