sábado, 6 de junho de 2015

“Eu darei aos devotos de meu Coração todas as graças necessárias a seu estado”(1ª promessa)

Mês de junho é também chamado, ‘Mês do Sagrado Coração de Jesus’, e neste ano de 2015 o calendário Litúrgico providencialmente nos reserva algo especial, a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus é no dia 12. Fiquei inquieto com esta ‘coincidência’ e em oração decide fazer um ‘caminho’ de aprofundamento nestes 12 dias. Caminhemos durante estes dias com a Igreja. Vamos trilhar um caminho de reflexão diário das ‘12 Promessas do Sagrado Coração de Jesus’.
Serão 12 dias e 12 promessas, vamos fazer uma reflexão por dia. Foi a Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690) que Jesus revelou estas 12 promessas. Esta religiosa da Ordem da Visitação viveu uma intensa experiência mística no convento onde vivia em Paray-Le-Monial, na França. Isto aconteceu entre os anos de 1673 e 1675.
Primeira promessa:
“Darei às almas dedicadas ao meu Coração todas as graças necessárias ao seu estado”
Segundo o Catecismo da Igreja Católica, (CIC) n° 1996, “A graça é favor, o socorro gratuito que Deus nos dá para responder a seu convite”. Sempre que nos deparamos com dificuldades, desafios e  ‘convites’ de Deus nos perguntamos: Será que vou conseguir fazer isso? Eu consigo ir até o fim? Consigo perseverar?
A resposta para estas e outras perguntas está na Palavra de Deus: “Sem mim nada podeis fazer”. (João 15, 5). Jesus nos conhece, Ele sabe tudo de nós, sendo assim Ele conhece nossa dependência da graça. Sem Jesus não conseguimos nada. Então Jesus, o Sagrado Coração Jesus nos promete a sua graça. A graça citada nesta promessa tem explicação no (CIC), n° 2004, “Entre as graças especiais, convém mencionar as graças de estado, que acompanham o exercício das responsabilidades da vida cristã e dos ministérios no seio da Igreja”. Que maravilha, louvores ao Sagrado Coração de Jesus. Seja o Papa, um bispo, ou padre, também um médico, professor, pai de família, consagrados, e você, a promessa está afirmando que, quem pratica a verdadeira devoção ao Coração de Jesus pode ter a certeza de que receberá as graças necessárias para cumprir fielmente sua missão. Se hoje alguém  perguntar se você está sobe a graça, responda como Santa Joana d`Arc: “Se não estou, que Deus me queira pôr nela; se estou, que Deus nela me conserve”. As dificuldades, desafios e os ‘convites’ que  Deus tem  para cada um de nós vem acompanhados da  graça necessária ao seu estado, que o próprio Deus nos concede através do Coração Fiel de seu Filho Jesus.
Rondiney Arantes
Missionário Consagrado da Comunidade Coração Fiel

Retiro Mundial de Sacerdotes reflete sobre nova evangelização

“Chamados à santidade para a nova evangelização”. Este será o tema do 3º Retiro Mundial de Sacerdotes, organizado pelo Serviço Internacional da Renovação Carismática Católica (ICCRS) e pela Fraternidade Católica (Catholic Fraternity), a ser realizado de 10 a 14 de junho, na Basílica São João de Latrão, em Roma. Durante o evento, o papa Francisco falará aos sacerdotes sobre o poder transformador do amor. São esperados mais de 900 participantes entre cardeais, arcebispos, bispos, sacerdotes e diáconos, oriundos de 90 países. Participarão cerca de 160 sacerdotes de 25 países africanos e outros 60 padres asiáticos. Os demais são provenientes das Américas, Europa e Oceania.  
As reflexões serão guiadas pela exortação apostólica do papa Francisco, Evangelii Gaudium, e terão como tema: "Reunidos", "Reconciliados", "Transformados", "Fortalecidos" e "Enviados" para a nova evangelização. 
Programação
No dia 10, a missa de abertura será presidida pelo presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, cardeal Stanislaw Rylko, e tratará do tema “Reunidos”. 
Também no primeiro dia, o pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa, será o responsável pela reflexão do tema principal do retiro, “Chamados à santidade para a nova evangelização”.
No segundo dia, o presidente do Pontifício Conselho para a Justiça e a Paz, cardeal Peter Turkson, presidirá a missa e a reflexão sobre “Reconciliados com Deus”, enquanto no período da tarde será discutido “O preço da reconciliação”, sob orientação do padre Livio Tacchini. Em seguida, haverá o testemunho do arcebispo Georges Bacouni, da Igreja Greco-Católica Melquita da Galileia, e um momento de reconciliação dirigido pelo padre Daniel Ange.
Para falar sobre “Transformados”, no dia 12, o padre fundador da comunidade Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, falará a partir da reflexão “Deixa que o amor de Deus nos transforme”. O momento da adoração eucarística e oração de cura interior serão conduzidos pela irmã Briege McKenna e pelo padre Kevin Scallon.
Também no dia 12 está previsto um dos momentos mais aguardados, o encontro com o papa Francisco, que conduzirá a meditação sobre o tema “Transformados pelo o amor e para o amor”. O pontífice terá um momento de diálogo com o clero e em seguida celebrará a missa com o envio dos missionários participantes.
O terceiro dia do retiro dará vez à palavra “Fortalecidos”, a partir da reflexão do frei Raniero Cantalamessa, “Fortalecidos para serem mais plenamente discípulos missionários”. Em seguida, haverá missa presidida pelo prefeito da Congregação para o Clero, cardeal Beniamino Stella. À tarde, o bispo de Marajó, no Pará, dom José Luis Azcona Hermoso, dará testemunho após a reflexão de dom Joseph Malagrega, “Viver o sacerdócio no poder do Espírito Santo”. A oração por uma nova efusão do Espírito Santo, com Patti Gallager Mansfiels e dom Antonio Taveria, concluirá as atividades do dia.
O evento terminará com celebração  eucarística, presidida pelo vigário da diocese de Roma, cardeal Agostino Vallini. 
Com informações e fotografia da Rádio Vaticano

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Dia 5 de junho - Dia de São Bonifácio


A esse infatigável missionário inglês atribui-se o mérito de haver tornado possível, com a evangelização dos povos germânicos de além Reno, a organização política e social européia, concretizada pouco depois por Carlos Magno.

Vinfrido, que receberá o nome do mártir Bonifácio em 719, quando o papa Gregório II lhe confiar a missão entre as populações germânicas, nasceu em Crediton, no Devon. Aos cinco anos ingressou no mosteiro beneditino de Exter. 
Ordenado sacerdote em Winchester, seguindo o exemplo dos monges ingleses e irlandeses, dirigiu-se ao continente impelido pelo desejo de levar o Evangelho às populações pagãs da Europa central. As circunstâncias não lhe foram favoráveis. Voltou dois anos depois, munido desta vez da aprovação e do mandato do papa, que lhe entregou uma carta de recomendação endereçada ao poderoso Carlos Martel, rei dos francos.
Bonifácio trabalhou por um par de anos ao lado de Vilibrordo, outro célebre missionário, visitando a Baviera, a Turíngia e a Frísia, e batizando milhares de pagãos. O papa Gregório II apreciou a obra do dinâmico missionário e o convocou a Roma, nomeando-o em 722 bispo de toda a Germânia transrenana. De 724 a 731, Bonifácio dedicou-se à evangelização da Saxônia, cujas populações eram inteiramente pagãs. Nessa difusão foi coadjuvado por missionários ingleses e irlandeses que ele deixava depois para continuar a obra nas várias missões.
Os sacerdotes adaptavam-se a fazer de tudo um pouco: professores, carpinteiros, enfermeiros. Alguns foram postos à frente de mosteiros fundados pelo santo bispo, agora arcebispo de Mogúncia, depois que o novo papa Gregório III lhe enviou de Roma o pálio com autoridade de ordenar outros bispos nos territórios evangelizados.
Em 753 elegeu seu fiel discípulo Lul para coadjutor na sede de Mogúncia, e partiu para a última missão na Frísia. Desceu com algumas embarcações ao longo do Reno e se dirigiu a Dokkum, onde se haviam reunido numerosos neófitos para a crisma no dia de Pentecostes. Durante a celebração de 5 de junho, uma turba de frisões, armados de espada, irrompeu no acampamento. Bonifácio tomou como escudo o evangeliário, mas um golpe de espada talhou em dois o livro e fendeu a cabeça do infatigável ancião. O bispo Lul transportou seu corpo para o mosteiro fundado pelo santo em Fulda, centro propulsor da espiritualidade e da cultura religiosa da Germânia.
Fonte- Diocese de Colatina

Diocese constrói nova sede de Seminário em Juiz de Fora

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Já estão a todo vapor as obras da construção da nova sede do Seminário São Tiago, na Diocese de São João del-Rei. Localizado no Bairro Novo Horizonte, na cidade de Juiz de Fora, o local abrigará jovens seminaristas que cursarão Filosofia e Teologia na universidade da cidade.

11287131_860503387374130_166439013_nPara colaborar com a construção, você poderá depositar na conta:
Banco do Brasil – Agência 0162 – CC 63687-8.
Informações: (32)3371-1011

Consumidos pelo amor e a compaixão de Cristo

A Solenidade do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo centraliza nossa atenção no Pão que nos leva a comungar com sua vida, sendo consumidos totalmente por Ele. A diferença de outro alimento comum, a Eucaristia nos incorpora a Cristo, nos cristifica, nos transforma no seu Corpo, fazendo-nos assumir e viver seu amor e compaixão. É o sacramento maior que nos educa e nos liberta para a partilha e o seguimento encorajando-nos para o sacrifício e a doação, para um projeto de missão e luta pelo Reino. Num mundo em que o mais importante é ser consumidor e proprietário, a Eucaristia nos consome e nos faz repartir a vida e o que temos com os outros. Numa sociedade em que a aparência, a força e o poder ditam as normas, o Santíssimo Sacramento nos revela que o Deus Conosco preferiu permanecer num pequeno Pão e num pouco de Vinho, mostrando a sua fragilidade na misericórdia e na perfeita humildade. Eucaristia que constrói e edifica a Igreja como Povo de Deus servidor, profético e comprometido com os pobres e com sofrimento humano. Pão da vida e da comunhão com toda a terra e que coloca como meditava o Pe. Teilhard de Chardim a todo o universo em movimento ascensional para Deus. Banquete Eucarístico que como Altar da verdadeira Paz ( Ara Pacis ) reconcilia e desarma as pessoas, unindo-as na mais profunda comunhão com Deus e todos os irmãos/ãs. Que nunca permitamos que a rotina ou o cansaço nos leve a descuidar ou desvalorizar este encontro vital e transformador com Cristo que nos faz mergulhar no oceano da sua misericórdia, nos envia ao mundo para sermos portadores e testemunhas da sua Presença amorosa, terna, e solidária com a humanidade inteira e todas as criaturas. Que possamos gerar uma cultura eucarística, reconciliadora e compassiva, superando o ódio e a violência homicidas, para viver como pessoas livres que se tornam uma dádiva generosa para os outros fazendo acontecer a fraternidade e a unidade da família humana em Cristo. Deus seja louvado!

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo de Campos (RJ)

quinta-feira, 4 de junho de 2015

"Graças e louvores sejam dadas a todo momento ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento"

Nesta quinta feira, Solenidade de Corpus Christi os paroquianos do Bom Jesus se reunirão para celebrar o Santo Sacrifício da Missa as 7h30. Durante a homilia Padre Ilton comentou sobre os milagres realizados durante as Santas Celebrações Eucarísticas, como por exemplo o milagre ocorrido com o Padre Pedro Fuss, SVD da Alemanha, quando ele consagrava o vinho, o líquido começou a borbulhar tanto até que começou a transbordar, e este fato foi reconhecido pelo Santo Padre como sendo o próprio sangue de Jesus Cristo. Após a Santa Celebração, os fiéis tomaram as ruas do bairro como demonstração de sua devoção e de seu amor a Jesus Sacramentado. A primeira benção ocorreu em frente ao "Campo do Cruzeiro", atual ponto final do ônibus, a segunda em frente ao Supermercado Kitzan e a terceira na Igreja de Nossa Senhora da Saúde.

Entrevista

"Diversas coisas já foram realizadas na minha vida graças a Jesus Sacramentado, já realizei diversos trabalhos dentro da Santa Igreja, inclusive trabalhando com as crianças, jovens, adultos e idosos." Disse José Fernando Borges







Texto e fotos- Emanuel Souza

“Isto é o meu Corpo, que é dado por vós”

Na segunda quinta-feira, após a festa de Pentecostes, celebra a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Jesus. É o dia em que os católicos manifestam, publicamente, sua fé na presença real de Jesus no Santíssimo Sacramento da Eucaristia. Segue a tradição de enfeitar as ruas com tapetes ornamentais, enfeitam-se também as janelas e as casas para a procissão.
A celebração de Corpus Christi consta da Santa Missa, da procissão e da adoração do Santíssimo. Lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com o maná no deserto e hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Os católicos têm plena convicção da presença real de Cristo na Eucaristia.
Jesus está verdadeiramente presente, de dia e de noite, em todos os Sacrários do mundo inteiro. Contudo, nos parece que esta certeza já não reside com tanta intensidade no coração do homem moderno. O maior Tesouro que existe sobre a terra, "que possui o valor do próprio Deus", a Eucaristia, Cristo a deixou para os homens....de graça! Ficamos assombrados com o descaso dos homens diante de tão imenso amor.
Lembremos que muitas pessoas deixaram de seguir Jesus, quando Ele revelou publicamente: "Minha carne é verdadeiramente comida e meu Sangue, verdadeiramente bebida".  Ao ouvir isto, muitos ficaram escandalizados e lhe deram as costas. Jesus não deu maiores explicações, nem correu atrás da multidão desolada, pelo contrário, simplesmente perguntou aos doze: "Quereis vós também retirar-vos?".  No que Pedro respondeu: "A quem iríamos nós, Senhor? Só Tu tens palavras de vida eterna" (Cf. Jo 6, 52 – 68).
O certo é que não é Jesus que deve nos seguir, nós é devemos segui-lo e acreditar na verdade revelada: a Hóstia consagrada é carne de Jesus e o vinho consagrado seu sangue, conforme nos diz Lucas em seu Evangelho que Jesus na última Ceia pegou o Pão e disse: “isto é o meu Corpo, que é dado por vós”, em seguida tomou o cálice e disse: “esta é a nova aliança no meu Sangue”. (Lc 22,19-20).
A celebração do Corpo e Sangue de Jesus oferece uma boa oportunidade para refletir e avaliar como a Eucaristia é celebrada em nossas Comunidades. Ao aproximarmo-nos do Santo Sacrário, tenhamos a confiança de dizer "Meu Senhor e meu Deus", certos de que Ele está ali, Vivo, Real e Verdadeiro a ouvir nossas preces e a contemplar nossa fé.  E esta fé, é uma formidável bem-aventurança que recebemos de Jesus, por intermédio das dúvidas levantadas por Tomé, a quem o Mestre disse: "Creste, porque me viste. Felizes aqueles que creem sem ter visto!"(Jo 21, 29)
A Eucaristia é o centro da vida da Igreja e o centro da nossa fé. Dia de Corpus Christi é dia Santo de guarda e a procissão é de preceito, todo católico neste dia deve participar da Santa Missa e da Procissão do Santíssimo.
"Eu creio, Senhor, mas aumentai a minha fé"
Padre Pedro Wiermann
Assessor Diocesano dos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística (MECE) e da Pastoral da Saúde

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Arcebispo de Vitória convida comunicadores para 9º Muticom

No próximo mês, a arquidiocese de Vitória (ES) sediará um dos maiores eventos de comunicação eclesial e pastoral do Brasil. Com o tema central “A Ética nas comunicações”, a 9ª edição do Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom) acontecerá de 15 a 19 de julho. Em mensagem, o arcebispo de Vitória (ES), dom Luiz Mancilha Vilela, acolhe os comunicadores de irão para o evento e motiva aqueles que desejam participar. Para o bispo, a comunicação é um meio para a comunhão com a Trindade. “Somos, por vocação, chamados a ser promotores da comunicação, missão que recebemos do comunicador do Pai, Nosso Senhor Jesus Cristo. Deus nos ajude no aprendizado da comunicação em vista do grande objetivo: a comunhão com a Trindade. Comunicar para quê? Para que toda a humanidade encontre o seu caminho e o seu destino: a participação da Comunhão Trinitária. De Deus viemos, para Deus voltaremos!
Atividades
O encontro contará com programação extensa, oferecendo palestras com especialistas e estudiosos da comunicação, debates, grupos de trabalho, apresentação de modelos de comunicação, além de atividades culturais. A conferência de abertura, no dia 15, contará com a presença do sacerdote salesiano e escritor, padre Gildásio Mendes, doutor em Comunicação pela Wayne State University, em Michigan. Ele apresentará a temática sobre a “Ética nas comunicações”. Ainda, para o evento, estão confirmadas presenças de pesquisadores renomados da comunicação, que participarão dos debates e mesas. No domingo, 19, haverá City Tour livre pelos principais pontos turísticos da cidade.
Inscrição
Para participar do 9º Muticom é necessário fazer inscrição pelo site muticom.com.br.  Na página estão disponíveis informações sobre o encontro; a programação completa; perfil dos palestrantes convidados; sugestões para locais de hospedagem; além de informações sobre a sede do evento. As informações também estão disponíveis na fanpage: facebook.com/muticomvitoria
Pesquisa e reflexão
Entre as novidades das últimas edições do Muticom estão os Grupos de Trabalhos, espaços reservados para apresentação de experiências, estudos de caso e pesquisa de comunicação eclesial e pastoral. O 9º Muticom contará com oito GTs, organizados em diferentes temáticas. Os Grupos de Trabalhos serão realizados nos dias 16 e 17. São eles: GT1 - Análise de materiais impressos, GT2 - Análise de sites e redes sociais, GT3 - O comportamento do indivíduo nas Redes Sociais, GT4 - A música religiosa como forma de comunicação, GT5 - O mercado da fé, GT6 - Trânsito religioso, GT7 - O padre e os desafios da comunicação, GT8 – Educomunicação.
Com informações da arquidiocese de Vitória. 

Sagrado Coração de Jesus em Vós eu confio

Deus é amor! Amor tão grande que é capaz de se fazer a “imagem santa do pecador” para que fossemos redimidos de nossos pecados, e assim termos a vida eterna. Hoje nós vivemos o mês do Sagrado Coração de Jesus, uma das mais antigas e importantes devoções que temos na Igreja. Uma forma sublime de nos encontrarmos com nosso Senhor Jesus Cristo. Algo extraordinário para a nossa Santa Igreja poder celebrar este mês e esta devoção, pois estamos celebrando todo o amor que Deus tem por nós. O coração de Jesus, onde ficava todas as emoções e sentimentos d’Ele por nós, que pulsou e pulsa por nós, e que foi chagado por nós. Aquela lança que transpassou o Seu peito, saiu sangue e água que são para a nossa Misericórdia. Por isso nesses dias é importante que nos consagremos ao Sagrado Coração de Jesus, e que sejamos lavados por esse Sangue e Água que jorraram de Seu peito, que lave a Igreja, pois os tempos próximos serão difíceis. Jesus Misericordioso e bondoso nos faz 12 promessas para quem for fiel a devoção ao Seu Coração. Promessas importantes para vivermos no mundo terreno com mais fé e confiança em Seu senhorio, e promessas de salvação; salvação esta que enxergamos ao olharmos para Cristo na cruz.   É muito interessante ver a preocupação que Jesus tem conosco no decorrer de toda a história da humanidade. Antes de Cristo, mesmo o povo em pecado Deus comunicava-os e ensinava-os os caminhos retos e lhes falava de Seu amor. E o ápice desse amor tenha sido talvez a morte de cruz de Jesus. Mas mesmo nessa era pós Jesus Cristo, Ele continua aparecendo a seus servos e nos ensinando devoções para melhor o servi-lo, adorá-lo, e encontrarmos o verdadeiro amor em Sua pessoa. E sempre com alguma promessa. Não que vamos fazer só pra ganhar algo em troca, mas esse nosso “benefício” é reencontrar o verdadeiro sentido da Paixão, morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Todas as devoções é para a nossa salvação. E esta do Sagrado Coração de Jesus me deixa completamente encantado, pois não promete só graças terrenas, mas promete graças espirituais, de intimidade com Ele e de amor eterno, de fato de vida eterna em Seu Reino. Já rezei o Terço (coroa) ao Sagrado Coração de Jesus com a intenção de receber uma graça. E pra honra e glória de Deus Pai todo Poderoso a graça foi alcançada. Era na época um emprego o que eu desejava, e  eu pedi, e como nos diz a Sagrada Escritura, eu recebi. Graças a essa linda devoção, que aprendi por acaso vendo aquele “tercinho” que achei interessante na prateleira, e depois pesquisei na internet; e aquilo juntamente com o Terço de São Miguel e a Coroa do Espírito Santo foram as ferramentas para que eu estivesse lado a lado com Deus enquanto ainda tinha um certo “afastamento” da Igreja. Eu ainda era muito dura e receoso de voltar a Igreja e de verdade me engajar na mesma, e rezava em casa estas devoções. As promessas dizem de perseverança final e de se tornar fervoroso; e isso é fato, Deus me auxiliou depois de iniciar essa devoção, eu não tinha se quer uma Bíblia em casa. E consegui algum tempo depois ter a minha querida Bíblia que foi providencia de Deus para que eu conhecesse a Sua Palavra e não perecesse. Ou seja, cuidado de DeusQue nesse mês de junho dedicado ao Sagrado Coração de Jesus possamos nos consagrar totalmente a Ele. Tendo em mente que só Jesus é o nosso Senhor e Salvador, que sem Ele não encontraremos a salvação. Que possamos estar unidos a Ele na Eucaristia que é o Seu coração, o Coração da Igreja. Que a nossa fé aumente em Jesus Cristo através dessa devoção. Senhor Jesus Cristo hoje eu me consagro ao Teu Sagrado Coração. Não permita que eu caia em tentação e que o pecado me corrompa e me afaste de Ti. Que eu consiga alcançar a santidade perfeita no Teu Coração, e possa ter o meu nome escrito nesse Coração chagado por minha causa. Que o Teu Coração seja o meu refúgio para toda dor e perturbação que o mundo me cause. Que todo sofrimento por ser consagrado a Teu Coração seja consolado com Tua Misericórdia. Sagrado Coração de Jesus que por mim foi transpassado uma lança, transpassa hoje em mim o fogo do Teu amor, a tua Misericórdia, lava-me com o sangue e com a água que jorraste. Que a tua vontade seja feita na medida que eu me entregue ao  Teu infinito amor. Que eu seja submergido na tua graça. Sagrado Coração de Jesus eu confio em vós. Sagrado Coração de Jesus, deposito em vós a minha confiança. Sagrado Coração de Jesus, fazei que eu ame cada vez mais a Tua mãe e a Tua Igreja. Jesus manso e humilde de Coração fazei de nosso coração semelhante ao vosso.
Fonte- http://catolicoargrade.blogspot.com.br/

terça-feira, 2 de junho de 2015

Dia 2 de junho - Dia dos Santos Marcelino e Pedro


Esta página da história da Igreja foi-nos confirmada pelo próprio papa Dâmaso, que na época era um adolescente e testemunhou os acontecimentos. Foi assim que tudo passou. Na Roma dos tempos terríveis e sangrentos do imperador Diocleciano, padre Marcelino era um dos sacerdotes mais respeitados entre o clero romano. Por meio dele e de Pedro, outro sacerdote, exorcista, muitas conversões ocorreram na capital do império. Como os dois se tornaram conhecidos por todos daquela comunidade, inclusive pelos pagãos, não demorou a serem denunciados como cristãos. Isso porque os mais visados eram os líderes da nova religião e os que se destacavam como exemplo entre a população. Intimados, Marcelino e Pedro foram presos para julgamento. No cárcere, conheceram Artêmio, o diretor da prisão. Alguns dias depois notaram que Artêmio andava triste. Conversaram com ele e o miliciano contou que sua filha Paulinha estava à beira da morte, atacada por convulsões e contorções espantosas, motivadas por um mal misterioso que os médicos não descobriam a causa. Para os dois, aquilo indicava uma possessão demoníaca. Falaram sobre o cristianismo, Deus e o demônio e sobre a libertação dos males pela fé em Jesus Cristo. Mas Artêmino não lhes deu crédito. Até que naquela noite presenciou um milagre que mudou seu destino.
Segundo consta, um anjo libertou Pedro das correntes e ferros e o conduziu à casa de Artêmio. O miliciano, perplexo, apresentou-o à sua esposa, Cândida. Pedro, então, disse ao casal que a cura da filha Paulinha dependeria de suas sinceras conversões. Começou a pregar a Palavra de Cristo e pouco depois os dois se converteram. Paulinha se curou e se converteu também. Dias depois, Artêmio libertou Marcelino e Pedro, provocando a ira de seus superiores. Os dois foram recapturados e condenados à decapitação. Entrementes, Artêmio, Cândida e Paulinha foram escondidos pelos cristãos, mas eles passaram a evangelizar publicamente, conseguindo muitas conversões. Assim, logo foram localizados e imediatamente executados. Artêmio morreu decapitado, enquanto Cândida e Paulinha foram colocadas vivas dentro de uma vala que foi sendo coberta por pedras até morrerem sufocadas. Quanto aos santos, o prefeito de Roma ordenou que fossem também decapitados, porém fora da cidade, para que não houvesse comoção popular. Foram levados para um bosque isolado onde lhes cortaram as cabeças. Era o dia 2 de junho de 304.
Os seus corpos ficaram escondidos numa gruta límpida por muito tempo. Depois foram encontrados por uma rica e pia senhora, de nome Lucila, que desejava dar uma digna e cristã sepultura aos santos de sua devoção. O culto dedicado a eles se espalhou no mundo católico até que o imperador Constantino mandou construir sobre essas sepulturas uma igreja. Outros séculos se passaram e, em 1751, no lugar da igreja foi erguida a belíssima basílica de São Marcelino e São Pedro, para conservar a memória dos dois santos mártires, a qual existe até hoje.

Fonte- http://diocesedecolatina.org.br/

O Coração de Cristo, Paz dos cristão

Deus Pai dignou-Se conceder-nos, no Coração do Filho, infinitos dilectionis thesaurostesouros inesgotáveis de amor, de misericórdia, de ternura. Se quisermos descobrir com evidência que Deus nos ama - que não só escuta as nossas orações, mas até Se nos antecipa - basta-nos seguir o mesmo raciocínio de S. Paulo: Aquele que nem ao seu próprio Filho perdoou, mas O entregou à morte por nós, corno não nos dará, com Ele, todas as coisas?A graça renova o homem por dentro e converte-o, de pecador e rebelde, em servo bom e fiel. E a fonte de todas as graças é o amor que Deus tem por nós e nos revelou - e não só com palavras, também com actos. O amor divino faz com que a Segunda Pessoa da Trindade Santíssima, o Verbo, o Filho de Deus Pai, tome a nossa carne, isto é, a nossa condição humana, menos o pecado. E o Verbo, a Palavra de Deus, é Verbum spirans amorem, a Palavra de que procede o Amor.
O Amor revela-se na Encarnação, nessa caminhada redentora de Jesus Cristo pela Terra, até ao sacrifício supremo da Cruz. E na Cruzmanifesta-se com um novo sinal: um dos soldados abriu o lado de Jesus com uma lança e no mesmo instante saiu sangue e água Água e sangue de Jesus que nos falam de uma entrega realizada até ao último extremo, até ao consummatum est , ao "tudo está consumado", por amor. Na festa de hoje, ao considerarmos uma vez mais os mistérios centrais da nossa fé, maravilhamo-nos de que as realidades mais profundas - o amor de Deus Pai que entrega o seu Filho; o amor do Filho que O leva a caminhar sereno até ao Gólgota - se traduzam em gestos muito próximos dos homens. Deus não Se nos dirige numa atitude de poder e de domínio; aproxima-Se de nós tomando a forma de servo, tornado semelhante aos homens . Nunca Jesus Se mostra distante e altivo. Por vezes, durante os anos de pregação, podemos vê-Lo desgostoso por lhe doer a maldade humana. Mas, se repararmos melhor, logo perceberemos que o que Lhe provoca o desgosto ou a cólera é o amor, que o desgosto e a cólera são apenas um novo modo de nos arrancar à infidelidade e ao pecado.Porventura quero Eu a morte do ímpio - diz o Senhor Deus - e não que se converta do seu mau caminho e que viva? Essas palavras explicam-nos toda a vida de Cristo e fazem-nos compreender por que Se apresentou perante nós com um coração de carne, com um coração como o nosso, prova irrefutável de amor e testemunho constante do mistério inenarrável da caridade divina. Não posso deixar de vos confiar algo que constitui para mim um motivo de pena e ao mesmo tempo um estímulo para a acção: pensar nos homens que ainda não conhecem Cristo, que não pressentem ainda a profundeza da felicidade que nos espera nos Céus e vagueiam pela Terra, como cegos, em perseguição de uma alegria cujo verdadeiro nome ignoram, ou se perdem por sendas que os afastam da felicidade autêntica. Como se entende bem o que deve ter sentido o Apóstolo Paulo, naquela noite da cidade de Tróade, quando, entre sonhos, teve uma visão: um macedónio estava diante dele, pedindo-lhe: passa à Macedónia e ajuda-nos! Mal acabou a visão, logo - Paulo e Timóteo - buscaram maneira de passar à Macedónia, certos de que Deus os chamava para pregarem o Evangelho àquelas gentes .
Não sentis vós também que Deus nos chama, que - através de tudo o que se passa à nossa volta - nos impele a proclamar a boa-nova da vinda de Jesus? Mas, às vezes, nós, cristãos, amesquinhamos a nossa vocação, caímos na superficialidade, perdemos o tempo em disputas e querelas. Ou, o que é pior ainda, não falta quem se escandalize falsamente com o modo como os outros vivem certos aspectos da Fé ou determinadas devoções e, em vez de serem eles a abrir o caminho, esforçando-se por vivê-las da maneira que consideram recta, entretêm--se a destruir e a criticar. É claro que podem surgir, e de facto surgem, deficiências na vida dos cristãos. O que importa, porém, não somos nós e as nossas misérias; só Ele importa, só Jesus. É de Cristo que devemos falar; não de nós mesmos. 
As reflexões que acabo de fazer são provocados por uma suposta crise na devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Tal crise não existe. A verdadeira devoção foi e continua a ser uma atitude viva, cheia de sentido humano e de sentido sobrenatural. Os seus frutos têm sido e continuam a ser frutos saborosos de conversão, de entrega, de cumprimento da vontade de Deus, de penetração amorosa nos mistérios da Redenção. Bem diversas, pelo contrário, são as manifestações de um sentimentalismo ineficaz, vazio de doutrina, eivado de pietismo. Também eu não gosto das imagens delambidas, dessas figurações do Sagrado Coração que não podem inspirar devoção nenhuma a pessoas com senso comum e com sentido sobrenatural próprio de cristãos. Mas não é sinal de boa lógica converter certos abusos de ordem prática, que acabam por desaparecer, num problema doutrinário, de ordem teológica. Se crise existe, é no coração dos homens, que - por miopia, por egoísmo, por estreiteza de vistas - não são capazes de vislumbrar o insondável amor de Cristo Senhor Nosso. A liturgia da Santa Igreja, desde que se instituiu a festa de hoje, tem sabido oferecer o alimento da verdadeira piedade, recolhendo como leitura para a Missa um texto de S. Paulo em que nos é proposto todo um programa de vida contemplativa - conhecimento e amor, oração e vida - que começa por esta devoção ao Coração de Jesus. 0 próprio Deus, pela boca do Apóstolo, nos convida a seguir esse caminho: que Cristo habite pela fé nos vossos corações, e que, arreigados e cimentados na caridade, possais compreender com todos os santos qual é a amplitude e a grandeza, a altura e a profundidade do mistério; e conhecer também aquele amor de Cristo que ultrapassa todo o conhecimento, para vos encherdes de toda a plenitude de Deus .
A plenitude de Deus revela-se-nos em Cristo e é em Cristo que nos é dada: no seu amor, no seu Coração. Porque este é o Coração d'Aquele em quem habita corporalmente toda a plenitude da divindadePor isso, se se perde de vista este alto desígnio de Deus, - a corrente de amor instaurada no mundo pela Encarnação, pela Redenção e pelo Pentecostes - não se poderão compreender as delicadezas do Coração do Senhor.
São Josemaría Escrivá

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Sagrado Coração de Jesus, fonte inesgotável de cura e libertação

“Se você está cansado/sem lugar pra repousar
Venha ao Coração Sagrado de Jesus que aberto está
Pode então entrar / até descansar teu Deus ai espera e quer te amar
Curar tuas feridas, tirar a solidão / reconstruir com selo tudo que está no chão.
Te dá muito carinho, alegre-se irmão felicidade não é ilusão”.
O Coração de Jesus é fornalha ardente de amor. Ele é o Pastor Divino, que nos ama com o coração humano. Cuida de nós, suas ovelhas, como Deus cuidaria, nos coloca em seus ombros lugar de repouso, refugio e salvação. Onde eu posso descansar seguro, sem medo e sabendo que todas as minhas feridas serão tratadas. Seu Coração diz pra mim: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Cf Mt 11,28-29) Como os nossos corações têm saudade desse lugar, precisamos nos deixar vencer, eu tenho saudade de Deus! Sejamos como os pássaros, façamos o nosso ninho na fenda da rocha, Jesus é a rocha e a fenda é o seu Coração aberto de onde choram Sangue e água. Fonte inesgotável de vida, de Santidade, lugar de cura e libertação para nós, oh inesgotável Mistério de Amor e misericórdia escondido em forma de coração humano, mas só poderia ser Divino. No Coração de Jesus se cumpre a profecia de Ezequiel 37,26-27: “Eu vos darei um coração novo e porei em vós um espírito novo. Tirarei de vosso peito o coração de pedra e vos darei um coração de carne”. Esse coração novo é o coração de Cristo, Nele revela-se neste maravilhoso Mistério: Deus tem um coração! Coração aberto na cruz pelo soldado é o manancial da salvação, onde nasceu a Igreja, os sacramentos, sangue e água saíram para curar nossas doenças, para matar a nossa sede, sede de Deus, sede de Amor, pois Deus tem um coração ferido de amor por mim e por você. Os filhos de Deus nascem do amor, nascem do Coração de Jesus. E pelo toque do Espírito Santo, reconhecemos que ele nos ama. NELE está o poder de conferir a vida divina a nós pobres mortais, que em Deus encontramos o elixir da vida eterna, pois o homem tem desejo de eternidade e só a encontra no coração de Deus. Esta realidade me aproxima de Deus, saber que ele tem um coração igual ao meu, sem duvida divino, mas humano, torna reais as possibilidades de ter um coração igual ao teu: “Jesus manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao vosso”.
Acorramos com vivo desejo a esta fonte de vida, depositemos na fenda do coração de Jesus os nossos pecados, desejos e aspirações, nossas necessidades e feridas e descansemos nesta fornalha ardente de amor. Peçamos a Deus que tenhamos o coração ferido do mesmo amor que abrasa o Coração de seu Filho Jesus, hoje eu coloco você, sua vida e suas intenções neste rio que vem trazer alegria, conforto e esperança e descansemos nestes prados verdejantes que é o Coração de Jesus.
Padre Luizinho,
Missionário Canção Nova

domingo, 31 de maio de 2015

Paroquianos do Bom Jesus redém graças a Deus pela vida de seu pastor

Neste domingo, a Santa Missa das 7h30 foi de render graças a Deus pela vida do nosso pároco, Padre Ilton que no dia de hoje celebrou mais um ano de vida. Com a Igreja de Nossa Senhora da Saúde repleta de fiéis, diversas homenagens foram feitas ao sacerdote, durante a homilia, Padre Ilton comentou sobre a presença da Santíssima Trindade em nossa vida e sobre as nossas invocações diárias"quando levantamos de manhã fazemos o sinal da Santa Cruz, invocando a proteção da Santíssima Trindade". No final da Missa, as mulheres que recitam o Santo Terço todas as terças feiras, coroaram a Virgem Maria. Após a Santa Missa foi realizada uma comemoração pelo aniversário de nosso pároco no salão paroquial.






Texto e fotos- Emanuel Souza

Conferencia Senhor Bom Jesus do Monte celebra 87 anos de dedicação aos mais necessitados

Nesta última quinta feira, 28 de maio, a Conferência Senhor Bom Jesus do Monte da Sociedade São Vicente de Paulo celebrou 87 anos de dedicação total aos desfavorecidos. Desde o ano de 1928, os confrades fazem inúmeras caridades, como por exemplo a visita aos enfermos e idosos, doação de cestas básicas, etc. Atualmente, os confrades e consórcias continuam a seguir o exemplo de São Vicente de Paulo, continuando a perpetuar o trabalho iniciado por Frederico Ozanan, porém trabalha mais com a doação de fraudas, medicamentos, roupas, etc mais graças aos programas do governo federal não há mais tanta necessidade da distribuição de cestas básicas. Um trabalho de suma importância exercido no bairro é a Sopa Nossa Senhora de Belém, iniciado pelo Senhor Mário dos Passos e Dona Ruth, que alimentam inúmeros moradores do Senhor dos Montes e adjacências. O trabalho realizado geralmente é um trabalho "escondido", pois as obras sociais realizadas não são feitas em busca do auto-engrandecimento mais sim, para uma real ajuda aos pobres.
E neste domingo foi celebrada as 7h30 a Santa Missa das 5 intenções(pela conferência, pelos confrades falecidos, pelo Brasil, pelo Santo Padre e pela Santa Igreja) em ação de graças a Deus por mais um ano da Conferência São Vicente de Paulo.

Entrevista

"A caridade que exercemos é realizada com o carisma de São Vicente de Paulo, que é servir Nosso Senhor Jesus Cristo na pessoa do pobre sofredor, e através deste carisma buscamos a nossa purificação para ingressarmos no reino do céu, em nosso bairro as pessoas que realmente dependem da SSVP são ajudadas em todas as circunstâncias; as pessoas que realmente necessitam não pedem e com isso nós temos de ir ao encontro delas para vermos do que precisam para poder ser realizada a ajuda, e essa ajuda acontece de todas as formas, como por exemplo na doação de materiais, medicamentos, mantimentos, porém graças ao Governo Federal as pessoas carentes estão tendo um maior acesso a uma alimentação melhor, e com isso procuramos ajudar as pessoas enfermas na doação de medicamentos, roupas, fraudas, etc. Mais esses trabalhos não são para o auto-engrandecimento mais para Deus." Geraldo das Dores





Texto e fotos- Emanuel Souza

Dia 31 de maio - Solenidade da Santíssima Trindade


As três pessoas da Santíssima Trindade é um só Deus em Três Pessoas distintas. O Pai, o Filho e o Espírito Santo, possuem a mesma natureza divina, a mesma grandeza, bondade e santidade. Apesar disso, através da história, a Igreja tem observado que certas atividades são mais apropriadas a uma pessoa que a outra. A Criação do mundo é mais apropriada ao Pai, a redenção ao Filho e a Santificação, ao Espírito Santo. Nenhuma das Três pessoas Trinitárias exerce mais ou menos poder sobre as outras. Cada uma delas tem toda a divindade, todo poder e toda a sabedoria. E justamente, nesta breve dissertação, constatamos a profundidade do mistério da Santíssima Trindade, ante a complexidade em assimilar a magnitude de Três pessoas distintas formando um só Deus. Trata-se, portanto, de um grande mistério, central da fé cristã. As Escrituras são claras a respeito da Santíssima Trindade, desde o antigo, até o novo Testamento. A festa da Santíssima Trindade é um dos dias mais importantes do ano litúrgico. Nós, como cristãos a celebramos convictos pelos ensinamentos da Igreja, que possui a plenitude das verdades reveladas por Cristo. É dogma de fé estabelecido, a essência de um só Deus em Três Pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. É um mistério de difícil interpretação, impossível, de ser assimilado pelas limitações humanas. Há séculos a Santa Igreja ensina o mistério de Três Pessoas em um só Deus, baseada nas claras e explícitas citações bíblicas. Mas desaconselha a investigação no sentido de decifrar tão grande mistério, dada a complexidade natural que avança e se eleva para as coisas sobrenaturais. Santo Agostinho de Hipona, grande teólogo e doutor da Igreja, tentou exaustivamente compreender este inefável mistério. Certa vez, passeava ele pela praia, completamente compenetrado, pediu a Deus luz para que pudesse desvendar o enigma. Até que deparou-se com uma criança brincando na areia. Fazia ela um trajeto curto, mas repetitivo. Corria com um copo na mão até um pequeno buraco feito na areia, e ali despejava a água do mar; sucessivamente voltava, enchia o copo e o despejava novamente. Curioso, perguntou à criança o que ela pretendia fazer. A criança lhe disse que queria colocar toda a água do mar dentro daquele buraquinho. No que o Santo lhe explicou ser impossível realizar o intento. Aí a criança lhe disse: “É muito mais fácil o oceano todo ser transferido para este buraco, do que compreender-se o mistério da Santíssima Trindade”. E a criança, que era um anjo, desapareceu... 
Santo Agostinho concluiu que a mente humana é extremante limitada para poder assimilar a dimensão de Deus e, por mais que se esforce, jamais poderá entender esta grandeza por suas próprias forças ou por seu raciocínio. Só o compreenderemos plenamente, na eternidade, quando nos encontrarmos no céu com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ao participarmos da Santa Missa observamos que, desde o início, quando nos benzemos, até o momento da bênção trinitária final, constantemente o sacerdote invoca a Santíssima Trindade, particularmente durante a pregação eucarística. As orações que o padre pronuncia após a consagração, que por certo são dignas de serem ouvidas com atenção e recolhimento, são dirigidas a Deus Pai, por mediação de Jesus Cristo, em unidade com o Espírito Santo. E é na missa onde o cristão logra vislumbrar, pela graça do Espírito Santo, o mistério da Santíssima Trindade. Devemos, neste momento, invocar a Deus Trino, que aumente nossa fé, porque sem ela, será impossível crer neste mistério, mistério de fé no sentido estrito. Mesmo sem conseguir penetrar na sua essência o cristão deverá, simplesmente, crer nele. O mistério da Santíssima Trindade é uma das maiores revelações feita por Nosso Senhor Jesus Cristo. Os judeus adoram a unicidade de Deus e desconhecem a pluralidade de pessoas e a sua unidade substancial. Os demais povos adoram a multiplicidade de deuses. O cristianismo é a única religião que, por revelação de Jesus, prega ser Deus uno em três pessoas distintas: 
DEUS PAI – Não foi criado e nem gerado. É o “princípio e o fim, princípio sem princípio”; por si só, é Princípio de Vida, de quem tudo procede; possui absoluta comunhão com o Filho e com o Espírito Santo. Atribui-se ao Pai a Criação do mundo. 
DEUS FILHO – Procede eternamente do Pai, por quem foi gerado, não criado. Gerado pelo Pai porque assumiu no tempo Sua natureza humana, para nossa Salvação. É Ele Eterno e consubstancial ao Pai (da mesma natureza e substância). Atribui-se ao Filho a Redenção do Mundo. 
DEUS ESPÍRITO SANTO – Procede do Pai e do Filho; é como uma expiração, sopro de amor consubstancial entre o Pai e o Filho; pode-se dizer que Deus em sua vida íntima é amor, que se personaliza no Espírito Santo. Manifestou-se primeiramente no Batismo e na Transfiguração de Jesus; depois no dia de Pentecostes sobre os discípulos. Habita nos corações dos fiéis com o dom da caridade. Atribui-se ao Espírito Santo a Santificação do mundo.
O Pai é pura Paternidade, o filho é pura Filiação e o Espírito Santo, puro nexo de Amor. São relações subsistentes, que em virtude de seu impulso vital, saem um ao encontro do outro em perfeita comunhão, onde a totalidade da Pessoa está aberta à outra distintamente. Este é o paradigma supremo da sinceridade e liberdade espiritual a que devem ter as relações interpessoais humanas, num perfeito modelo transcendente, só assim, compreensível ao entendimento humano. É desta forma que devemos conhecer a mensagem a Santíssima Trindade, mesmo sem alcançar os segredos do seu mistério. Desta maneira, devemos nos comprometer a adquirir certas atitudes nas nossas relações humanas. A Igreja nos convida a “glorificar a Santíssima Trindade”, como manifestação da celebração. Não há melhor forma de fazê-lo, senão revisando as relações com nossos irmãos, para melhorá-las e assim viver a unidade querida por Jesus: “Que todos sejam um”.
Fonte- http://www.catequisar.com.br/

Dia 31 de maio - Visitação de Maria Santíssima a Santa Isabel

A Festa de Visitação começou a ser celebrada no século XIII, pelos Franciscanos. Bonifácio IX (1389-1384) introduziu-a no calendário universal da Igreja. Tradicionalmente celebrada a 2 de Julho, a festa foi antecipada pelo novo calendário para o dia 31 de Maio, ficando assim entre a Solenidade da Anunciação (25 de Março) e o Nascimento de João Batista (24 de Junho). Depois da Anunciação, Maria foi visitar a prima Isabel, partilhando com ela a alegria que experimentava perante as “maravilhas” n´Ela operadas pelo Senhor. Impele-a também a essa visita a sua caridade feita disponibilidade e discrição. Para Lucas, Maria é a verdadeira Arca da Aliança, a morada de Deus entre os homens. Isabel reconhece esse fato e reverencia-o. Toda a visitação de Maria é um acontecimento de Jesus.

Fonte- http://www.dehonianos.org/

Solenidade da Santíssima Trindade

Evangelho Mt 28, 16-20
“Ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”
(Mt 38, 19).
Ao celebrar a Solenidade da Santíssima Trindade, reverenciamos a união existente em Deus, na sua manifestação das três Pessoas: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. A comunhão trinitária é fundamento de nossa fé, porque fomos batizados em nome da Trindade Santa. Deus Pai não existe sem o Filho e o Espírito Santo. O Filho não existe sem o Pai e o Espírito Santo. O Espírito Santo não existe sem o Pai o e Filho.
Deus é um só. O que o Pai, o Filho e o Espírito Santo significam em nós é uma só e mesma realidade, que é a presença da vida divina em nós. Pelo batismo nós nos tornamos filhos de Deus Pai, pela graça da adoção adquirida por Jesus Cristo para nós. Somos irmãos de Jesus Cristo, com a responsabilidade de continuar a missão iniciada por Ele. E para isso recebemos do Espírito Santo a inspiração e a força necessária para darmos testemunho a cerca do amor de Deus no mundo.
Nesta festa da Santíssima Trindade temos a oportunidade de refletir sobre a nossa vida de batizados. Fomos batizados “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”, confirmando assim que a Igreja prestou obediência ao pedido de Jesus na despedida com seus apóstolos. Batizar aqueles que acreditassem na doutrina de Jesus e se dispusessem a serem seus discípulos. Como cristãos batizados devemos nos abrir na acolhida fraterna para com as pessoas com quem convivemos. Com elas somos chamados a fazer a experiência da comunhão. Seremos felizes na medida em que soubermos ser para os outros! O cristão tem esta certeza: só será feliz quando se doa e se faz irmão e servo para os outros.
Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano

Palavras do pároco - Solenidade da Santíssima Trindade

Evangelho (Mateus 28,16-20)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito divino, ao Deus que é, que era e que vem, pelos séculos. Amém (Ap 1,8).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
28 16 Os onze discípulos foram para a Galiléia, para a montanha que Jesus lhes tinha designado.
17 Quando o viram, adoraram-no; entretanto, alguns hesitavam ainda.
18 Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra.
19 Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
20 Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”.
Palavra da Salvação.


Comentário ao Evangelho

BATIZADOS NA TRINDADE
A Santíssima Trindade é a face de Deus que Jesus nos revelou. Deus é comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A cada pessoa é atribuída uma ação característica. O Pai envia o Filho com uma missão salvífica, em relação à humanidade. O Espírito Santo é enviado pelo Pai e pelo Filho para que esteja com os discípulos, em sua missão de testemunhar o Reino do Pai. O Filho tem sua existência totalmente enraizada no Pai. Seu alimento é fazer a vontade do Pai e realizar, com perfeição, a sua obra. O Espírito Santo revela aos discípulos o que ouviu de Jesus. Terminada sua missão terrena, o Filho voltou para junto do Pai, ao passo que o Espírito Santo continua a dinamizar, na história, a obra do Filho.
Quando o cristão é batizado no nome da Trindade, o modo de ser de Deus lhe é apresentado como modelo de vida. A perfeita comunhão existente entre as pessoas da Trindade deve tornar-se o ideal de comunhão dos cristãos. Igualmente, a capacidade de agir de forma integrada, sem concorrências nem sobreposição de um sobre o outro.
A diversidade não é empecilho para que aconteça a comunhão trinitária. As pessoas divinas não precisam abrir mão de suas individualidades para que a Trindade aconteça. A comunhão se faz a partir do diferente, na acolhida e no respeito pelo Outro. Este é o caminho que a comunidade cristã terá de tomar, se quiser deixar-se modelar pela Trindade.