História de São Cipriano

A história de superação de são Sebastião ainda está bem freca na nossa mente, um homem com uma grande fama por defender a Igreja dos emperadores. Agora o que vos apresento está entre na mesma linha, mas entrará com um tema um pouco mais tocante, foi uma pessoa que durante as perseguições de Valeriano (s. III-IV) aos cristãos de Império Romano.

O meu desejo é de começar a contar as histórias de superação de personagens desde a origem do próprio cristianismo, porque estes homens e mulheres nos poderão orientar nas adversidades que poçamos encontrar ao largo da nossa peregrinação por este mundo. Uma coisa não podemos esquecer, o tempo que viveram estes cristãos eram tempos hostiles, complicados para poder levar uma vida religiosa livre.

O nosso personagem é são Cipriano. Pode ser que você já conhece alguma coisa da trajetória deste grande santo, tratarei de centrar nos momentos claves para entender como alcançou ser tão conhecido como aquele que lutou pela unidade da Igreja. Desde o seu nascimento Cipriano jña tinha que assumir a superaçãos como um bastão, a sua família era pagã e fazia parte da nobreza. Recebeu uma formação em retórica e direito. E quando já era advogado escreve para um dos seus amigos da infância que era cristão (Donato -245 ó 246-). Cipriano escreve pedindo para ser batizado, aqui é onde a sua vida começa a dar um gira de 360º graus. Mas temos que pensar, a este jovem não lhe faltava nada, já fazia parte da nobreza, mas a sua família era a ferida, mas ele continuava com a sua convicção. Mas Cipriano pede não somente para ser batizado, mas por si mesmo já començava a viver a castidade, e explica que o batismo era para ele uma vida nova de salvação, a água apaga as manchas da vida passada, e que o transformaria em um homem novo. Apartir da sua conversão e do seu batizado, a sua vida muda: começa vendendo todos os seus bens, reparte o dinheiro aos pobres e começa a dedicar-se aos estudos das Escrituras e a leitura de autores espirituaias. Imediatamente a fama deste homem é tão grande que já o considerava preparado para assumir o ministério ordenado (248 ó 249). O tempo foi passando e foi promovido a sede episcopal de Cartago (que naquele momento histórico era uma das cidades mais importantes no mundo romano atrás de Roma e de Alejandría).

Logo ao chegar no seu novo destino Cipriano començava o seu ministério de pastor, mas já encontrou dificuldades, porque os que alí viviam já estavan se desviando dos antigos princípios cristãos: ganância por possuir riquezas, até mesmo os ministros de Deus não davam exemplo pelo cuidado e pela pureza da fé, não se práticava as obras de misericórdia, despreciavam a autoridade. Aqui está a pastoral de são Cipriano, porque a praça não estava para festas, por isso mesmo que o seu trabalho pastoral será intenso e que rapidamente terá que superar com sabedoria e paciência na difícil situação que começou a surgir contra todos os cristãos uma forte perseguição decretada pelo emperador Decio. São Cipriano foi pouco a pouco acolhido pelo clero e pelos fiéis, justamente pela ação pastoral de conduzir o seu rebanho nos princípios de unidade, de seriedade, de compromisso com os mais pobres, etc, mas pot tudo isso foi obrigado a fugir da cidade de Cartago e se esconder num lugar secreto.

Com a perseguição de Decio, muitos cristãos por medo acabam cedendo ante o dilema de ofrecer sacrifícios aos deuses da religiãos romana ou serem condenados à morte. Logo que acabou a perseguição, muitos daqueles que tinham negado a sua fé, agora desejam voltar ao seio da Igreja, aqui começa outra controvérsia na igreja local de Cartago, ao não estarem de acordo em aceitar. Cipriano, acaba voltandodo seu refúgio, porque a perseguição do imperador já tinha cessado, mas ao voltar encontra com outro problema a falta de exemplo dos ministros de Deus, a falta de misericórdia, no entanto Cipriano sempre estava movido pela caridade pastoral adotando uma postura menos rígida e establece uma norma para todos aqueles que negaram a sua fé receberão o perdão somente despois de uma dura e longa penitência. Como sempre aos santos não lhes faltavam as provações, da qual tinha que superar: e desta vez foi pelos anos 252 e 254 uma terrível epidemia de peste que deixou muitas seqüelas: os doentes eram abandonados por seus familiares, os mortos se acumulavam nas ruas. Este grande homem uma vez mais se coloca na frente do povo e consegue reduzir a cifra dos afetados pela peste.

Já podemos notar que uma das características mais significativas de são Cipriano de Cartago foi o seu amor e a sua preocupação pela unidade da Igreja, tanto entre os fiéis e os clérigos. Já no final da sua vida ele foi vítima das perseguições do imperador Valeriano, decapitado no dia 14 de setembro do ano 258 em Cartago. Foi o primeiro mártir originário da província romana da África.

Dizer que são Cipriano é um modelo de superação, já nem é necessário explicar, porque os fatos falma por si mesmos. O final da sua vida voi marcado pelas acusações de declara-se inimigo dos deuse de Roma e dos sagrados cultos. Cipriano vendou os seus olhos com as suas próprias mãos.
Pe. Lucimar, sf